sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

STUT - 27 km - Foi mais ou menos assim!



Por: Helder Rocha



Já começa a ser hábito chegar ao fim de semana da corrida e estar um temporal do caraças... sábado choveu como se viu, a noite foi ainda pior associado ao vento. Estava visto que ia apanhar mais uma grande molha e acima de tudo um piso muito escorregadio e perigoso! Tem sido sempre assim este ano...

Domingo acorda com o sol a espreitar, embora muito tímido, sem a sua terrível força e capacidade de tornar a nossa vida mais feliz. Rapidamente as nuvens, um autêntico diabo, o empurram para o seu leito, lembrando-nos que ainda estamos no triste inverno...

7:30 toca o sempre amaldiçoado despertador, que desta vez nem no domingo descansou e toca a descer à cozinha para o habitual pequeno almoço em dias de prova. Banhinho tomado, equipo-me a rigor, optando desta vez, com o vento que estava, por levar uma camisola térmica por baixo da t-shirt. Revelou-se uma opção acertada. Estava frio, muito frio!!!


Chegámos já um pouco tarde, o movimento era muito e o frio era ainda maior.


Os atletas da Ultra já à muito que calcorreavam os montes. 9:30 seria a nossa vez.

Fizemos um pequeno, mesmo muito pequeno aquecimento e rapidamente chegou a hora da partida.

Isto aquecer com os "prós" é outra conversa:)



A partida, como sempre tenho visto nos trails, é sempre muito animada!


Dada a partida, viramos à direita e após uma ligeira subida, descemos de seguida em direcção à Câmara Municipal, onde atravessamos um parque de estacionamento e entramos numa zona de degraus bastante escorregadios que nos levaram à estrada. Infelizmente para mim, que gosto de trilhos puros e duros, foi muita estrada. Parecia que me tinha enganado na prova. Penso que foram 3/4 km, ou até mais, sempre em alcatrão/paralelo. Subia bastante e para ajudar à festa começou a cair granizo, autênticos calhaus que tornavam o ambiente gélido e o percurso bastante escorregadio.

Fui sempre na companhia do Paulo Machado. Fizemos muitos kms juntos. Subiu quase sempre até aos 5 km. Seguiu-se uma descida com cerca de 1km.


Gosto de levar o mapa da altimetria comigo. Quero saber o que me espera. Sabia que aos 6 km entraríamos numa subida com cerca de 4 km que nos levaria à localidade de Santa Cruz. Não era uma subida continua, mas sim um conjunto de pequenas subidas com bastante inclinação.



Agora sim começou o meu trail. Trilhos bastante técnicos, junto ao rio. Subir e descer rochas, troncos, trilhos apertados, escorregadios, descidas bastante técnicas, cascatas, subir com as mãos no chão...sentir a adrenalina a correr no sangue...verdadeiramente espectacular!!! Parecia um miúdo;) Isto sim é trail! 






Até que bem escondido nas rochas, e atrás da sua objectiva vejo o grande Alexandre da Foto Conquilha. És o maior!


Numa parte do percurso, sensivelmente aos 15 km, com pedras escorregadias, torço ligeiramente o meu pé direito o que me obriga a abrandar durante uns 1000 metros. 

A partir daqui entramos na segunda grande subida da prova que nos levaria a Monte Córdova. Subida dura. Lá em cima estava muito frio. Pedaços de granizo estavam adormecidos nas bermas.

Chegados ao cimo por volta dos 21 km onde estava situado o último abastecimento. Muito concorrido este. A descida em paralelo hiper escorregadia iniciava-se aqui. Ainda bem que foram poucos metros porque viramos à esquerda e entramos nuns trilhos bastante técnicos, 


Feliz ou infelizmente, já nem sei bem, esta parte do percurso era coincidente com a prova de 15 km. Infelizmente, porque é muito complicado ultrapassar atletas que vão mais devagar nestas zonas, é uma autêntica aventura. Ainda por cima a descer! Felizmente, porque muitos dos atletas compreendem e apoiam-nos, deixam-nos passar. Ouvi muitas vezes as frases - boa sorte, ou - boa prova. Obrigado!

Por volta dos 24 km há a junção, também do percurso da caminhada. Aqui, felizmente que o trajecto era largo... 

Até ao final foi sem grande história. Muita estrada, sensivelmente pelo mesmo percurso do início da prova.

Na subida final tive o apoio de um atleta dos 15 km. Não sei quem é, mas fizemos a subida juntos a correr. Obrigado também!

Passei a meta com o tempo de 2h37m09s. 

Tirando a parte em que havia muita estrada, o percurso era fantástico, O excesso de chuva dos últimos dias tornam os trilhos mais animados;))

Excelente as marcações. Em momento algum senti dúvidas no percurso. Abastecimentos de qualidade. Voluntários simpáticos. Em algumas partes tivemos o apoio da população local.

A organização está de parabéns.

Uma palavra de apreço a todos os fotógrafos espalhados pelo percurso. Obrigado!


Agora segue-se a meia maratona de Braga!


Boas corridas!




quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Fevereiro - Agenda


Meia Maratona de Braga










Por: Helder Rocha


O calendário vai-se preenchendo e este mês já tenho agendadas duas provas:


Santo Tirso Ultra Trail

Dia 14 decorre, na terra dos jesuítas, Santo Tirso, este magnífico trail. Irei participar com a minha amiga Tânia Rocha em representação da nossa equipa Douroconta Trail Team. Eu no trail longo, a Tânia na prova de 10km.

Ouvi falar muito bem da edição do ano passado, por isso estou com as expectativas em alta e curioso dos trilhos que vou encontrar! 

Os gráficos:






Meia Maratona de Braga

Dia 28 decorre a primeira edição da meia maratona de Braga, organizada pela RunPorto. A nossa equipa - Douroconta Trail Team - estará em força e cheia de motivação para bater novos records!!

O percurso:




Ouvi dizer que na chegada teremos rojões e arroz de sarrabulho...;))


Boas Corridas!!!


terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Trail Santa Iria - Parabéns Douroconta Trail Team!!!






Por: Helder Rocha


Domingo passado decorreu o trail de Santa Iria em Branzelo, Gondomar. Eu não pude estar presente, mas a minha equipa, que contou com 4 atletas - Bruno, Armando, Vitor e Marco -  portou-se lindamente no mini trail e veio para casa carregada de troféus:

3º lugar na geral com Bruno Santos

1º lugar escalão com Bruno Santos

2º lugar por equipas!!
                               






PARABÉNS MALTA!!!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Dores musculares e lombalgias - Tratamento pelo calor


Por: Helder Rocha


O tratamento pelo calor é utilizado há muito tempo para o alivio das dores musculares e articulares. O calor dilata os vasos sanguíneos à volta dos músculos e articulações, promovendo desta forma um aumento do fluxo sanguíneo em volta da zona afectada, levando mais oxigénio e proteínas às células contribuindo para a eliminação de metabolítos, como por exemplo o ácido láctico, que se forma durante esforços intensos e/ou prolongados, causando assim dor.

O calor provoca, também, relaxamento muscular e estimulação das terminações nervosas sensíveis ao calor, diminuindo a percepção de dor por parte do cérebro. 

Existem várias formas de aplicar calor sobre a zona afectada, como por exemplo:

- sacos de água quente;

- bolsas de gel que se aquecem no microondas;

- banhos de imersão;

- faixas térmicas;

- emplastros.

Sendo os três primeiros sobejamente conhecidos, interessa debruçar um pouco sobre as faixas térmicas e os emplastros.

Faixas térmicas

São faixas que contêm no seu interior células térmicas com ingredientes naturais (ferro, carvão, sal e água) que em contacto com o ar aquecem durante cerca de 8 horas.

Deve usar só 8 horas por dia na mesma área.

Existem diversos tamanhos consoante a zona a tratar.

O nome comercial é - Thermacare.

Emplastros

É um penso adesivo de tamanho único que tem na sua composição extracto mole de pimenta de caiena.

Provoca um aquecimento intenso da zona a tratar, estimulando o fluxo sanguíneo,  devendo manter-se no local entre 4 a 8 horas.

Deve esperar 12 horas até colocar outro emplastro na mesma área.

O nome comercial é - Hansaplast Emplastro Térmico, mais conhecido como emplastro leão.


Em caso de duvida contacte o seu médico ou farmacêutico.



Boas Corridas!!!

Helder Rocha