terça-feira, 26 de abril de 2016

19º grande prémio 25 de Abril - Campo

Corrida_25Abril16

Participei, ontem, no 19º grande prémio 25 de Abril de Campo Valongo. Prova de cariz popular, organizada pela população local com um percurso previsto de 9 km mas que afinal foram mais de 10 km!!!

Tinha ouvido vários boatos que a prova era extremamente dura, muito mais difícil que por exemplo a S Silvestre do Porto e realmente tive a oportunidade de comprovar "in loco" a extrema dureza desta corrida, um sobe e desce constante desde o início, várias partes do percurso em paralelo, quase nada em plano... e ainda por cima com um bónus de mais 1 km :) que tortura!!!

Organização muito boa, com vários pontos de abastecimento, e como estava muito calor, alguns moradores presentearam-nos com chuva improvisada durante o percurso, e que bem que soube!!!

Quanto a mim terminei com o tempo de 42:33.  Foi seguramente a prova mais difícil de 10 km que fiz até hoje!



Aqui ainda só em "boatos" imaginava o que me esperava...



Chagada à meta, afinal foi mesmo duro!!!


Ufa terminou:))


Boas corridas!!!


segunda-feira, 11 de abril de 2016

terça-feira, 22 de março de 2016

Trail do Paleozóico - Brutal empeno!!!



"Todos os acontecimentos são óptimas oportunidades para a evolução."
Seicho Taniguchi



Depois de um final de Sábado assustador, em que cheguei a ponderar levar um fato de mergulho, eis que Domingo desperta com o Sol a sair do seu casulo. Volta meu amigo. Quero-te para sempre aqui, ao pé de mim :)

Conhecendo a dureza destas serras, estradões com muita pedra solta, subidas com enorme declive e respectivas descidas perigosas, inscrevi-me no percurso de 23 km, faltando-me, na hora da decisão, a coragem para me aventurar no percurso dos grandes! Fica para o ano!

Como a prova realizava-se perto de casa, a logística ficou mais fácil, não precisando de me levantar a horas madrugadoras e realizar uma viagem maçadora até à zona da partida. 

Pequeno almoço tomado, faço-o sempre duas horas antes da partida, prefiro assim, não arriscar com digestões mal processadas. Quero dar tempo ao meu organismo de assimilar todos os fantásticos (;)) nutrientes que lhe dou, aveia, iogurte magro, mel, nozes, avelãs, canela, etc. Fico com energia para umas horas, não é Dra. Patrícia?  (isto para não falar de uns belos rojões, daqueles com direito a tudo, que comi no sábado à noite)...

Depois de descobrir o que me andou a causar dores de barriga durante umas valentes semanas, e que me causou algum mal estar numas provas, as mesmas desapareceram por completo, deixando-me confiante e com boa disposição para enfrentar os duros 23 km.

Tempo agradável, temperatura amena, pelas 8:50 saímos com destino ao largo do centenário onde já estavam centenas de atletas, para os 23 km, mas também para os 12 km que partiriam meia hora mais tarde.

Cerca de 800 atletas inscritos para os 23 km, eram só estrelas, Diogo Fernandes, Pedro Sousa, Luís Gil, Armando Teixeira, Lucinda Sousa, Hélder Rocha, só para citar alguns...:))

9:30H o simpático Presidente da Câmara de Valongo dá a partida e siga para a luta! Uma pequena volta pelo centro, passamos na famosa casa das bifanas, viramos duas vezes à direita, e entramos na descida da avenida da Câmara, que nos levaria à rua da passagem, para posteriormente entrarmos numa longa e dura subida com cerca de 1,5 km e 15% de inclinação média!!!

Primeiro km rapidíssimo,  3:40, abrandando, e muito, o ritmo durante a subida que tinha como destino a igreja de Santa Justa. Íamos todo muito concentrados durante esta dura subida, ninguém falava, parecia uma peregrinação, todos em filinha indiana.

Aqui concentradíssimo:


Chegado ao alto era altura de dar corda às sapatilhas e começar uma louca descida, apenas intercalada por umas pequenas rampas, com algumas partes bastante perigosas, com muita laje, pedra solta e água! Seguia num pequeno grupo a um ritmo alucinante, entre 3:50 - 4:20!!!



Foi aqui, pelo km 6, que começou a história das entorses do pé direito... Primeiro uma pequena, 500 metros depois, outra... fosgasse que se passa...não é normal....o colega que vinha atrás de mim brinca um pouco - ei men tás com os pneus muito cheios!! :) mais 1 km e pimba. Esta doeu e muito. Tive que abrandar um pouco, não queria acabar assim esta jornada, desta forma. Perdi o rasto do grupo. Senti o tornozelo a inchar... e agora que faço? Luto com as dores e tento prosseguir. Começo a aumentar o ritmo e as dores como que desaparecem...fixe! Aí vou eu outra vez.

Esforço-me por conseguir entrar outra vez no grupo. Entro numa subida com cerca de 1 km e 4% de inclinação. Como tudo o que sobe, desce, logo a seguir vem uma descida bastante técnica. Muito bom! Consigo entrar novamente no grupo, até que começamos a ouvir barulho de motos que passeavam pelo monte. E não é que estavam a fazer, neste local, o mesmo percurso que nós? Por momentos tivemos que parar no trânsito, nós sem conseguirmos passar, eles sem saberem muito bem o que fazer... situação resolvida e toca a acelerar até à estrada junto ao rio.

Desvio à esquerda e... grande subida... 600 metros, 19% de inclinação!!! E ainda nem chegamos aos 10 km!

Segue-se novo conjunto de subidas com muita, muita pedra, até que, chega finalmente a descida que nos levaria a Couce, onde estava situado o segundo abastecimento.

Era também um local onde se cruzavam os percursos dos 12 e dos 23 kms. Como a estrada era larga não havia, para já, aquela confusão que existe sempre nestas situações.

Finalmente uma parte plana, junto ao rio, com piso fofo, sem aqueles calhaus deprimentes e cansativos!

Cerca dos 13 km acontece uma situação caricata, uma senhora vê um fotografo e toca a fazer uma pose, eu a todo o gás, sem me aperceber, ultrapasso-a pela esquerda e... estrago-lhe o momento... Peço imensa desculpa!!! ;))

 

Olho para o gráfico e vejo que se aproxima, uma das subidas mais duras da prova. 600 metros com cerca de 27% inclinação. Entretanto numa poça de lama, dou mais uma torcida ao tornozelo. mais uns metros a coxear...  

Começa então a subida. Muitos atletas dos 12 km faziam o mesmo percurso. Desta vez não me importei. Estava com dores, não me apetecia, nem tinha forças para ultrapassagens. O percurso era magnífico. Trepar rochas, passar ao lado de grutas, percorrer uma ponte em madeira feita de propósito pela organização. Muito bom. 

Faz-se, novamente a separação das duas distâncias. Continuo a dura subida, até que, vejo umas cordas, agarro-me a elas como se fossem minhas e... ui...o quê? eu não caibo aí!!! Sim tivemos que passar por dentro de umas grutas super apertadas. Muito bem - Alto Relevo, clube de Montanhismo. Espectacular. Os meus parabéns!!!

Saído como que da toca, entro na dura realidade, a subida continuava. Olho para o alto e vi uns atletas já a entrar na descida seguinte. Já vos apanho, pensei. ;) 

A descida era larga. Tinha como destino uma pedreira com umas lagoas muito bonitas.



Durante a descida alcanço alguns atletas. Eu gosto de descer. Gosto de sentir a adrenalina. Sei que por vezes arrisco um pouco demais, mas é trail! :)

Passando a pedreira, virámos à esquerda e vamos encontrar novamente os atletas dos 12 km. Mais uma vês o meu tornozelo resolve lembrar-me que não está bem... 

Grande afluência, ainda por cima numa zona onde tínhamos de atravessar uma ponte improvisada para o efeito. Atravesso a ponte com algumas dores. Já falta pouco, penso.


Até que ouço o grande Alexandre da Foto Conquilha a chamar por mim. Hélder uma foto para o blogue. Aqui tens. Obrigado. És grande!


Muito trânsito. Aproveito uma zona mais larga para ultrapassagens. Chego a uma parede. Trepo com dificuldade. Lá no alto vejo, do outro lado da rua, uma enorme rampa com uma fitas a marcar o percurso. Eu conheço aquela subida. Afinal eras tu, a última etapa. Não te vais rir de mim. Vais ver!!!


Qual 30% de desnível qual quê...


Início duro, com muita pedra solta, aliás como quase toda a subida. Ainda bem que eram só ;) 1500 metros. Tentei manter o andamento solto. Correr nem pensar. Não valia a pena o desgaste. 

O último terço da subida coincide com o famoso elevador. Só quem passa por ele sabe o que falo...

A meio do elevador ouço, vindo lá de trás - "força equipa", "vamos lá". Era a super campeã Lucinda Sousa. Ainda trocamos uma breves impressões sobre as nossas sapatilhas até que a campeã resolveu começar a correr. Sim. Há quem suba o elevador a correr. Eu assisti e fiquei incrédulo.. 

Cheguei ao cimo e senti uma enorme alegria. Estava feito!!!


Seguia-se uma ligeira descida, mais uma subidinha e viramos à direita para uma descida bastante técnica. 1,5 km de curvas e contracurvas, quase sem pedras soltas. Era altura de dar o máximo. Passei pela Lucinda a toda a velocidade, ritmos de 4 e pouco o km. Vocês já sabem. Gosto destes trilhos que obrigam a ir com a atenção no máximo. Curiosamente, até me esqueci que o meu pé/tornozelo estavam tão sacrificados. A nossa mente tem um poder incrível.

Chego ao fim da descida e entro no percurso ecológico. Parte que conheço perfeitamente. Faltava cerca de 1 km até à meta, quase sempre por um passadiço de madeira. 

Ainda fomos brindados pela organização com uma passagem pelo rio para nos obrigar a lavar as sapatilhas. Que bem que soube a água fria!!!

Entro no largo do centenário, onde estava instalada a meta. Cumprimento a minha querida mulher que estava, como sempre, ansiosa à espera deste louco e passo o pórtico, extremamente feliz, com o tempo de 2:17:37s.



Objectivo cumprido!!!

23º lugar na geral em 760 atletas que finalizaram a prova.

Agora é altura de tratar as mazelas... que o próximo está perto...

.


Parabéns a todos os atletas que participaram neste trail muito duro com cerca de 1100 D+, subidas brutais e descidas vertiginosas.

Parabéns à minha equipa - Douroconta Trail Team - pelo excelente desempenho no trail curto. Vamos longe!!!

Organização excelente, percurso irrepreensivelmente marcado, bons abastecimentos, zonas muito bonitas. Enfim, muito bom. Um hino ao trail. Para o ano lá estarei mas, espero que na ultra ;))

Grandes fotógrafos espalhados pelo percurso. Admiro imenso o vosso trabalho. Dão um colorido diferente a esta nossa paixão.


Até breve.

Boas corridas!!!











segunda-feira, 14 de março de 2016

Free Meia Maratona dia do Pai dia da Mulher




Ontem participei na free Meia Maratona dia do Pai dia da Mulher, organizada pelo Bruno Lopes da Silva da Magni7 que, por iniciativa própria decidiu criar este excelente evento, reunindo dezenas de pessoas em Matosinhos, para percorrer cerca de 21 km pelas ruas do nosso Porto. 

Foram muitos(as) os/as atletas que trocaram o aconchego da caminha para se juntarem, em frente ao mar, num dia magnífico de sol e participarem quer na meia maratona, quer na caminhada de 10 km.

E tudo isto de forma completamente gratuita!!!


O percurso iniciou-se na rotunda da Anémona em Matosinhos, seguindo sempre junto ao mar, passando pela Foz, Ribeira, Cais de Gaia, sendo aqui o ponto de retorno, e subindo depois o Palácio da Bolsa, Avenida dos Aliados, Trindade, Praça da República, Rotunda da Boavista, Castelo do Queijo e chegada no mesmo local da partida.

Foi bonito ver as ruas do Porto com muita gente a passear ou a praticar desporto num Domingo de manhã.


Parabéns a todos os participantes e principalmente ao Organizador, Bruno que teve uma iniciativa de louvar!!! A repetir de certeza!

Aqui está o responsável por esta manhã bem passada:


Deixo aqui o histórico da minha prova, feita de um modo tranquilo na companhia do meu amigo Américo.



Boas Corridas!!


Free 1/2 Maratona Dia do Pai Dia da Mulher

segunda-feira, 7 de março de 2016

Março









Irei participar no trail de 23 km. Ainda ponderei a participação na versão ultra - 48 km, mas não tive coragem para enfrentar tal empeno com 2500 D+... Talvez para o ano cometa essa loucura ;)

Para a prova de 23 km estão inscritos cerca de 850 atletas, contando, como sempre, com a presença de grandes nomes habituados a ganhar e a competir ao mais alto nível!

Quanto a mim, conhecendo mais ou menos a dureza das serras de Valongo, tentarei fazer uma prova tranquila e como sempre, divertir-me e aproveitar tudo o que os trilhos têm para oferecer!!!



Boas Corridas!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

STUT - 27 km - Foi mais ou menos assim!



Por: Helder Rocha



Já começa a ser hábito chegar ao fim de semana da corrida e estar um temporal do caraças... sábado choveu como se viu, a noite foi ainda pior associado ao vento. Estava visto que ia apanhar mais uma grande molha e acima de tudo um piso muito escorregadio e perigoso! Tem sido sempre assim este ano...

Domingo acorda com o sol a espreitar, embora muito tímido, sem a sua terrível força e capacidade de tornar a nossa vida mais feliz. Rapidamente as nuvens, um autêntico diabo, o empurram para o seu leito, lembrando-nos que ainda estamos no triste inverno...

7:30 toca o sempre amaldiçoado despertador, que desta vez nem no domingo descansou e toca a descer à cozinha para o habitual pequeno almoço em dias de prova. Banhinho tomado, equipo-me a rigor, optando desta vez, com o vento que estava, por levar uma camisola térmica por baixo da t-shirt. Revelou-se uma opção acertada. Estava frio, muito frio!!!


Chegámos já um pouco tarde, o movimento era muito e o frio era ainda maior.


Os atletas da Ultra já à muito que calcorreavam os montes. 9:30 seria a nossa vez.

Fizemos um pequeno, mesmo muito pequeno aquecimento e rapidamente chegou a hora da partida.

Isto aquecer com os "prós" é outra conversa:)



A partida, como sempre tenho visto nos trails, é sempre muito animada!


Dada a partida, viramos à direita e após uma ligeira subida, descemos de seguida em direcção à Câmara Municipal, onde atravessamos um parque de estacionamento e entramos numa zona de degraus bastante escorregadios que nos levaram à estrada. Infelizmente para mim, que gosto de trilhos puros e duros, foi muita estrada. Parecia que me tinha enganado na prova. Penso que foram 3/4 km, ou até mais, sempre em alcatrão/paralelo. Subia bastante e para ajudar à festa começou a cair granizo, autênticos calhaus que tornavam o ambiente gélido e o percurso bastante escorregadio.

Fui sempre na companhia do Paulo Machado. Fizemos muitos kms juntos. Subiu quase sempre até aos 5 km. Seguiu-se uma descida com cerca de 1km.


Gosto de levar o mapa da altimetria comigo. Quero saber o que me espera. Sabia que aos 6 km entraríamos numa subida com cerca de 4 km que nos levaria à localidade de Santa Cruz. Não era uma subida continua, mas sim um conjunto de pequenas subidas com bastante inclinação.



Agora sim começou o meu trail. Trilhos bastante técnicos, junto ao rio. Subir e descer rochas, troncos, trilhos apertados, escorregadios, descidas bastante técnicas, cascatas, subir com as mãos no chão...sentir a adrenalina a correr no sangue...verdadeiramente espectacular!!! Parecia um miúdo;) Isto sim é trail! 






Até que bem escondido nas rochas, e atrás da sua objectiva vejo o grande Alexandre da Foto Conquilha. És o maior!


Numa parte do percurso, sensivelmente aos 15 km, com pedras escorregadias, torço ligeiramente o meu pé direito o que me obriga a abrandar durante uns 1000 metros. 

A partir daqui entramos na segunda grande subida da prova que nos levaria a Monte Córdova. Subida dura. Lá em cima estava muito frio. Pedaços de granizo estavam adormecidos nas bermas.

Chegados ao cimo por volta dos 21 km onde estava situado o último abastecimento. Muito concorrido este. A descida em paralelo hiper escorregadia iniciava-se aqui. Ainda bem que foram poucos metros porque viramos à esquerda e entramos nuns trilhos bastante técnicos, 


Feliz ou infelizmente, já nem sei bem, esta parte do percurso era coincidente com a prova de 15 km. Infelizmente, porque é muito complicado ultrapassar atletas que vão mais devagar nestas zonas, é uma autêntica aventura. Ainda por cima a descer! Felizmente, porque muitos dos atletas compreendem e apoiam-nos, deixam-nos passar. Ouvi muitas vezes as frases - boa sorte, ou - boa prova. Obrigado!

Por volta dos 24 km há a junção, também do percurso da caminhada. Aqui, felizmente que o trajecto era largo... 

Até ao final foi sem grande história. Muita estrada, sensivelmente pelo mesmo percurso do início da prova.

Na subida final tive o apoio de um atleta dos 15 km. Não sei quem é, mas fizemos a subida juntos a correr. Obrigado também!

Passei a meta com o tempo de 2h37m09s. 

Tirando a parte em que havia muita estrada, o percurso era fantástico, O excesso de chuva dos últimos dias tornam os trilhos mais animados;))

Excelente as marcações. Em momento algum senti dúvidas no percurso. Abastecimentos de qualidade. Voluntários simpáticos. Em algumas partes tivemos o apoio da população local.

A organização está de parabéns.

Uma palavra de apreço a todos os fotógrafos espalhados pelo percurso. Obrigado!


Agora segue-se a meia maratona de Braga!


Boas corridas!




quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Fevereiro - Agenda


Meia Maratona de Braga










Por: Helder Rocha


O calendário vai-se preenchendo e este mês já tenho agendadas duas provas:


Santo Tirso Ultra Trail

Dia 14 decorre, na terra dos jesuítas, Santo Tirso, este magnífico trail. Irei participar com a minha amiga Tânia Rocha em representação da nossa equipa Douroconta Trail Team. Eu no trail longo, a Tânia na prova de 10km.

Ouvi falar muito bem da edição do ano passado, por isso estou com as expectativas em alta e curioso dos trilhos que vou encontrar! 

Os gráficos:






Meia Maratona de Braga

Dia 28 decorre a primeira edição da meia maratona de Braga, organizada pela RunPorto. A nossa equipa - Douroconta Trail Team - estará em força e cheia de motivação para bater novos records!!

O percurso:




Ouvi dizer que na chegada teremos rojões e arroz de sarrabulho...;))


Boas Corridas!!!


terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Trail Santa Iria - Parabéns Douroconta Trail Team!!!






Por: Helder Rocha


Domingo passado decorreu o trail de Santa Iria em Branzelo, Gondomar. Eu não pude estar presente, mas a minha equipa, que contou com 4 atletas - Bruno, Armando, Vitor e Marco -  portou-se lindamente no mini trail e veio para casa carregada de troféus:

3º lugar na geral com Bruno Santos

1º lugar escalão com Bruno Santos

2º lugar por equipas!!
                               






PARABÉNS MALTA!!!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Dores musculares e lombalgias - Tratamento pelo calor


Por: Helder Rocha


O tratamento pelo calor é utilizado há muito tempo para o alivio das dores musculares e articulares. O calor dilata os vasos sanguíneos à volta dos músculos e articulações, promovendo desta forma um aumento do fluxo sanguíneo em volta da zona afectada, levando mais oxigénio e proteínas às células contribuindo para a eliminação de metabolítos, como por exemplo o ácido láctico, que se forma durante esforços intensos e/ou prolongados, causando assim dor.

O calor provoca, também, relaxamento muscular e estimulação das terminações nervosas sensíveis ao calor, diminuindo a percepção de dor por parte do cérebro. 

Existem várias formas de aplicar calor sobre a zona afectada, como por exemplo:

- sacos de água quente;

- bolsas de gel que se aquecem no microondas;

- banhos de imersão;

- faixas térmicas;

- emplastros.

Sendo os três primeiros sobejamente conhecidos, interessa debruçar um pouco sobre as faixas térmicas e os emplastros.

Faixas térmicas

São faixas que contêm no seu interior células térmicas com ingredientes naturais (ferro, carvão, sal e água) que em contacto com o ar aquecem durante cerca de 8 horas.

Deve usar só 8 horas por dia na mesma área.

Existem diversos tamanhos consoante a zona a tratar.

O nome comercial é - Thermacare.

Emplastros

É um penso adesivo de tamanho único que tem na sua composição extracto mole de pimenta de caiena.

Provoca um aquecimento intenso da zona a tratar, estimulando o fluxo sanguíneo,  devendo manter-se no local entre 4 a 8 horas.

Deve esperar 12 horas até colocar outro emplastro na mesma área.

O nome comercial é - Hansaplast Emplastro Térmico, mais conhecido como emplastro leão.


Em caso de duvida contacte o seu médico ou farmacêutico.



Boas Corridas!!!

Helder Rocha








domingo, 31 de janeiro de 2016

Que belo treino por Santa Justa



Por: Helder Rocha


Hoje foi dia de um treininho pelo meu quintal com a companhia do meu amigo Bruno Santos, 4º classificado no trail rarissimas em Valongo.

Treino intenso com 3 grandes subidas incluindo e para terminar o famoso elevador... total de 1098 D+.

A serra de Santa Justa tem tanto de espectacular como dura e perigosa com os seus vários "poços" não sinalizados. É preciso um cuidado redobrado.

Gostei de ver a serra com muitas pessoas, desde atletas a caminheiros a aproveitar uma manhã de Domingo que acordou muito farrusca! Muito melhor do que ficar na cama!

Tive até direito a um grande malho, mesmo a terminar. O meu joelho esquerdo ficou com uma cara nova. Resolveu fazer um "make up"... 

Aqui fica o link do nosso treino:



Boas corridas!!!


domingo, 24 de janeiro de 2016

Calendário 2016!


Por: Helder Rocha


E agora para 2016?

Janeiro já esta no final e ainda não tenho uma programação definida por completo para este ano.

De momento, com certeza, só está preenchido o último quadrimestre com as seguintes provas:

25 Setembro - 55 km Ultra trail Serra D´Arga


6 Novembro - Maratona do Porto



Em estudo estão as seguintes:



Trail da raposa  - Maio



Hajam pernas!!!


Boas corridas!







terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Meia Maratona de Viana - A crónica!


Por: Helder Rocha


"O sofrimento é o intervalo entre duas felicidades"
Vinicius de Morais 

Inscrevi-me para esta meia maratona, a minha terceira, com dois objectivos. O primeiro seria bater o meu RP conquistado na meia maratona de Ovar. O segundo era baixar a 1H25.

Sábado à tarde começaram as complicações intestinais, com cólicas e dores de estômago que me deixaram preocupado com a prova de domingo. À noite, altura de jantar em casa de uns amigos, tentei resguardar-me mas a ementa era extraordinária, sendo complicado gerir as sensações entre comer e não comer, beber ou não beber. Que se lixe, o mal estar intestinal parece que tinha desaparecido e pude desfrutar do excelente jantar e com excelente companhia.

Deitei-me tarde, acompanhado de chá, sabendo que dai a nada teria que me levantar para partir cedo para Viana.

A manhã acordou fria e sem o brilho do sol. Talvez por isso a minha parte digestiva resolveu lembrar-me que existia obrigando-me a um sprint, sem aquecimento (;)) para o Wc. Não estava fácil.

Pensei, seriamente em ficar em casa... Tomo um guronsan e passado uns minutos tento comer alguma coisa para e... novamente wc.

Insisto e pelas 8:00 partimos para Viana. Cedo porque era necessário proceder ao levantamento do dorsal. A minha barriga parecia uma orquestra sinfónica, cheia de tons graves e agudos...

O levantamento do dorsal ocorreu de forma tranquila, sem filas. Estava um frio de rachar, um pouco de vento.

Como uma banana e como era cedo fomos até um café, repleto de atletas. Decido tomar um café (que estupidez...) no meio daquela confusão e passado uns minutos mais um sprint para o wc. Ups ocupado... e agora? venho cá fora e avisto os wc públicos e foram a minha salvação!!! Bati o record dos 50 metros barreiras;)

As bolas do Natário ficariam para outra altura...

Pelas 10:00 dirigi-me até à zona de partida onde tentei fazer um aquecimento mas passado uns segundos ligam-me os meus amigos de prova e ao vermos os atletas a dirigirem-se a toda a pressa para a partida, e como não queríamos partir muito atrás, fomos, também, para lá.



O ambiente era de festa. A vantagem de estarmos assim todos "juntinhos" é que o frio desaparece por instantes dando lugar ao calor humano!





10:30 em ponto é dada a partida e os primeiros metros, como sempre são muito complicados. Demoramos 16 segundos a ultrapassar o pórtico e com muita dificuldade tentei arranjar algum espaço para poder correr um pouco mais rápido.


Tinha combinado com o meu amigo Tiago que os 1ºs Km tentaria fazer a 4:00 o km, mas talvez pelo entusiasmo o ritmo era muito elevado, sendo até o 2º km feito a 3:40. 
As dores de barriga parece que tinham desaparecido, o ritmo estava muito alto para o meu gosto, os primeiros 5 km feitos em 19 minutos e opto por deixar partir o super Tiago e tentar encontrar um ritmo que me fosse mais favorável. Aquele homem parece uma bala!!!

O percurso começa a ficar mais duro, com uma subida que nunca mais acabava e passo os 10 km com o tempo de 39:19. Na meia de Ovar passei os 10 km com 40:22 por isso estava no bom caminho. 

Começo a ficar com fome, talvez por não ter conseguido alimentar-me em condições, e tomo um gel antes do segundo abastecimento. Passado uns minutos começo a sentir um forte desconforto abdominal, as dores tinha voltado e dou por mim a olhar em volta à procura de wcs naturais num terrível esforço para me distrair e esperar que o mal passasse. Faço o meu km mais lento (4:22) nesta altura. 

A juntar a isto tudo começam a doer-me os gémeos, parece que tinha duas pedras enormes em cada perna... nunca me tinha acontecido. Provavelmente estaria a ficar desidratado.



Sigo ao ritmo entre  4:05 - 4:10 e olhando para o relógio vejo que, mesmo assim, talvez  dê para melhorar o meu Rp. Fico na dúvida se conseguirei baixar da 1:25.



Tento forçar mais um pouco mas não dá. Não seria certamente hoje que essa barreira seria derrubada. Faço o último km com grande sofrimento e corto a meta com um novo record pessoal - 1:25:23. Menos 23 segundos do que em Ovar.

Quero dar os meu parabéns aos meus dois colegas de prova. O Vítor que também bateu o seu Rp e ao Tiago, que na sua 1ª meia maratona faz um tempo abaixo de 1:20!!! Este homem começou a correr à uns meses...onde vais parar Tiago? Grande atleta!

Quanto à organização foi fantástica. Percurso bem sinalizado, com marcações ao km e bastante agradável, com muito público em algumas zonas.

Certamente que, se puder, voltarei para o ano!


Boas corridas!!!